O dia no mercado financeiro, 4 de junho de 2025, foi de montanha-russa para os investidores, com uma série de notícias nacionais e internacionais ditando o ritmo das operações. Do IPCA-15 no Brasil às tarifas de Trump nos EUA, a agenda esteve cheia e impactou diretamente seus investimentos.
Destaques do Mercado Brasileiro
No cenário nacional, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) foi o protagonista. A prévia da inflação de maio veio abaixo do esperado, o que trouxe um suspiro de alívio para o mercado. Essa notícia alimentou as expectativas de um possível corte na taxa de juros americana, reverberando positivamente no Ibovespa e pressionando o dólar para baixo.
A “novela” do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) também manteve os investidores em alerta. Qualquer nova informação ou recuo do governo sobre o imposto fez o Ibovespa reagir, mostrando a sensibilidade do mercado a essa questão fiscal.
O Banco Central também marcou presença com a realização de dois leilões de linha, com oferta de até US$ 1 bilhão. Essas operações geraram oscilações no dólar, adicionando mais um elemento de volatilidade ao dia.
Uma notícia que agitou o setor de alimentos foi a aprovação sem restrições pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) da fusão entre Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3), dando origem à MBRF, uma nova gigante do setor de carnes. As ações de ambas as empresas subiram significativamente após o anúncio.
No balanço do dia, ações como a da MRV (MRVE3) brilharam, liderando os ganhos impulsionadas pela queda dos juros futuros. Por outro lado, Magazine Luiza (MGLU3), Petrobras (PETR4) e Banco do Brasil (BBAS3) registraram quedas, refletindo as dinâmicas setoriais e os movimentos gerais do mercado.
Cenário Global: Temores Comerciais e Fed no Radar
Internacionalmente, a tensão comercial voltou à tona com as novas tarifas impostas por Donald Trump. O ex-presidente americano dobrou as tarifas sobre importações de aço e alumínio para os EUA (de 25% para 50%), reacendendo os temores de impactos inflacionários e riscos de desaceleração econômica global.
Nos Estados Unidos, os dados econômicos foram mistos. O relatório de empregos da ADP em maio mostrou uma variação de empregos privados abaixo do esperado, e o PMI de serviços dos EUA recuou. Esses dados, embora não sejam totalmente animadores, reforçaram as expectativas de um corte de juros por parte do Federal Reserve. A fala de Raphael Bostic, presidente do Fed de Atlanta, foi acompanhada de perto, buscando sinais sobre a política monetária americana.
Outros eventos internacionais que influenciaram o mercado incluíram a decisão de juros do Banco Central do Canadá e a reunião do Conselho Ministerial da OCDE na França, que contribuíram para o humor geral dos investidores.
Em resumo, o mercado financeiro em 4 de junho de 2025 foi um verdadeiro caldeirão de informações. A esperança de juros mais baixos, tanto no Brasil quanto nos EUA, conviveu com a cautela gerada pelas tensões comerciais e pelos dados econômicos mais fracos.
Gerado po Inteligência Artificial “Gemini”